Modelo de gestão da Reserva foi aprimorado para aliar prioridades de atuação, indicadores, compromissos e metas do negócio aos ODS.
O Legados das Águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do país, concluiu o balanço do primeiro semestre de avanços dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A Reserva divulgou um relatório que mede a efetividade de seu modelo de negócio, aliando prioridades de atuação, indicadores, compromissos e metas do negócio aos ODS. O trabalho, que levou dois anos para ser elaborada e aprimorado, obteve resultados em todas as áreas, com destaque para o cumprimento de ODS ligados à proteção da biodiversidade, pesquisa científica, gestão e educação, igualdade de gênero e de emprego e renda.
O Relatório de Progresso dos ODS no Legado das Águas está disponível para leitura pelo link: www.legadodasaguas.com.br/relatorioODS
Histórico
Integrar os ODS, lançados pela ONU em 2015, ao modelo de gestão e negócios do Legado das Águas em 2015 foi um caminho natural, visto que, desde a sua criação há nove anos, a Reserva atua sob a premissa de promover o desenvolvimento sustentável por meio da conservação da Mata Atlântica.
No entanto, há dois anos, a provocação “como contribuir efetivamente com os ODS?” levou o Legado das Águas a trabalhar em uma estratégia com metas e indicadores específicos e ambiciosos para realidade do Vale do Ribeira, interior de São Paulo, região onde a Reserva está inserida. “As empresas têm um grande desafio em medir o seu impacto nos ODS, pois a contribuição pode parecer subjetiva. Queríamos saber exatamente como estávamos contribuindo: pensar global, agir local. Olhamos para todas as áreas, tornando os objetivos e desafios do negócio transversais aos ODS. Foi surpreendente. Descobrimos os potenciais que temos em avançar nos objetivos, como também que estamos indo muito além deles”, explica David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, empresa gestora do Legado das Águas.
O diretor complementa que a estratégia contribui para ampliar a competitividade da Reserva, que, atualmente, já é referência em negócios da nova economia e gestão de áreas protegidas. “Para a data limite da Agenda 2030 dos ODS, faltam nove anos. Parece que há tempo, mas é uma impressão equivocada. É necessário acelerar as ações para esses objetivos, e mudanças exigem tempo. A iniciativa privada tem – e deve ter – capacidade para estabelecer novos padrões de desenvolvimento sustentável. Estamos orgulhos por conseguir ampliar essa agenda no Legado das Águas. A Reserva sempre se propôs a influenciar discussões, antecipar tendências e ser protagonista com uma gestão inovadora e de coragem. Com esses resultados, esperamos inspirar outras empresas a fazerem o mesmo, pois mostram que é possível ter uma visão holística e transversal, incorporando os ODS, de fato, à estratégia de gestão, escalonando boas práticas para toda a atuação empresarial”, diz Canassa.
Atuação pautada pelos ODS
São 17 ODS, 169 metas e 247 indicadores que, integrados e indivisíveis, equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. Eles balizam como os países signatários do Pacto Global da ONU devem enfrentar os desafios da sociedade, de forma a garantir que a população mundial de nove bilhões de pessoas previstas para 2030, tenham seus direitos básico assegurados, bem-estar, qualidade de vida e, ao mesmo tempo, garanta a proteção do meio ambiente.
No Brasil, 101 dos 247 indicadores são monitorados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse controle proporciona uma referência para trabalhar os objetivos no país. De acordo com Daniela Gerdenits, coordenadora de Parcerias e Responsabilidade Social do Legado das Águas, que liderou o processo de integração dos ODS na Reserva, a empresa contribui efetivamente com 14 dos 17 objetivos: Erradicação da pobreza (1); Fome zero e agricultura sustentável (2); Saúde e bem-estar (3); Educação de qualidade (4); Igualdade de gênero (5); Água potável e saneamento (6); Trabalho decente e crescimento econômico (8); Indústria, inovação e infraestrutura (9); Redução das desigualdades (10); Cidades e comunidades sustentáveis (11); Consumo e produção responsável (12); Ação contra a mudança global do clima (13); Vida terrestre (15) e Parcerias e meios de implementação (17).
Para isso, segundo a coordenadora, o processo começou em 2019, com um mapeamento das possíveis sinergias entre as metas e indicadores dos ODS monitorados pelo IBGE, frente aos processos de cada área do Legado. Em 2020, foram estruturados indicadores que refletissem os resultados das áreas e, ao mesmo tempo, contribuíssem com os ODS. Em 2021, esses indicadores passaram a ser monitorados.
“Foi um aprendizado valioso fazer o processo de integração dos ODS em todas as áreas da Reserva. Fizemos um raio-x de como e quais metas empresariais, de cada operação, poderiam ser transversais aos ODS. Passamos por conceitos básicos sobre evidências, métricas, matriz de indicadores, indicadores de impacto, entre outros relacionados aos ODS. O segundo momento foi a priorização das metas e indicadores, e por fim, a integração desses indicadores ao modelo de gestão e negócio. A nossa ambição foi ir muito além de colocar o selo no relatório de sustentabilidade de contribuição aos ODS, queríamos avançar efetivamente e ir além, e esse foi o nosso diferencial. Conseguimos”, comemora Daniela.
Resultados
Dentre os principais avanços nos ODS no Legado das Águas já no primeiro semestre de 2021, Daniela destaca a proteção da biodiversidade com o trabalho de pesquisa e proteção de espécies ameaçadas de extinção, incluindo a reintrodução de uma espécie de orquídea que estava extinta na natureza no Estado de São Paulo; proteção da floresta para mitigação das mudanças climáticas; geração de emprego e renda, priorizando mão-de-obra e contratação de fornecedores locais; saneamento de 100% das operações da Reserva; média de 67% de mulheres em cargo de liderança e novas parcerias.
“Hoje, podemos dizer com bastante segurança que 100% da operação do Legado das Águas contribui efetivamente para os ODS. Daqui nove anos, quando as metas forem avaliadas globalmente, queremos olhar para a nossa atuação e sentir orgulho do legado que estamos deixando de desenvolvimento sustentável para o nosso território e o país. Queremos ser parte da transformação e da solução, e é muito satisfatório saber, com dados e evidências, que estamos no caminho certo, contribuindo não só globalmente, mas fazendo a diferença e crescendo junto com a região onde estamos inseridos”, finaliza.
O Relatório de Progresso dos ODS no Legado das Águas será atualizado anualmente e disponibilizado no site www.legadodasaguas.com.br
Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim
O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.
Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br
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