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SALA DE IMPRENSA

Legado das Águas inicia projeto de conservação da Palmeira Juçara

Foto: José Alves

A espécie, nativa e simbólica da Mata Atlântica, está em risco de extinção, principalmente devido à exploração de palmito; No Dia da Mata Atlântica (27 de maio), a maior reserva privada do bioma do país reforça a importância de sua conservação

A Mata Atlântica cobria, originalmente, 15% do território brasileiro. A destruição sistemática do bioma acabou com mais de 85% da vegetação original, tornando vital não apenas conservar o que resta de sua biodiversidade, como também promover projetos que visem a restauração da floresta, com ações conjuntas de toda a sociedade. Em 27 de maio, data que celebra esse bioma brasileiro, o Legado das Águas, a maior reserva privada de Mata Atlântica do país, reforça a importância de sua proteção.

Fundado em 2012 pelas empresas CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia, o Legado das Águas, localizado no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, é administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A.; As pesquisas científicas e o monitoramento de flora e fauna realizado nos 31 mil hectares da reserva, em seus nove anos de existência, já registraram 1.765 espécies. Deste total, 809 são espécies animais, sendo 50 ameaçadas de extinção, e 956 são espécies vegetais, das quais 25 estão ameaçadas. “Buscamos sempre aliar a conservação da natureza ao desenvolvimento econômico, transformando as descobertas em oportunidades de negócio. É urgente que a proteção da biodiversidade seja vista como um caminho para o desenvolvimento local e a geração de renda”, afirma João Francisco Whitaker Goncalves Dias, coordenador de Negócios na Reservas Votorantim. 

Entre as diversas iniciativas do Legado para a conservação da Mata Atlântica e de sua biodiversidade, está o projeto de recuperação da Palmeira Juçara (Euterpe edulis) que, por mais de duzentos anos, foi alvo da extração para o consumo de palmito, o que acabou colocando a espécie em risco. Há cerca de três décadas a árvore passou a ser protegida, o que infelizmente ainda não tem sido suficiente para sua conservação.

A Palmeira Juçara é uma das poucas espécies vegetais da Mata Atlântica que produz frutos no inverno – sua fruta é um coquinho, parecido com o açaí –, o que a torna fundamental para o equilíbrio do bioma. Pássaros, como os araçaris (gênero Pteroglossus) e algumas espécies de tucanos, além de outros animais, valem-se deles em uma estação com poucas opções de alimento e, por sua vez, realizam a distribuição de suas sementes, colaborando para o reflorestamento. 

Foto: Luciano Candisani

O Legado das Águas realiza o monitoramento da espécie em sua área e já conta com um importante volume remanescente. Agora, a Reserva está iniciando um projeto para repovoar seu território com a Palmeira, em uma iniciativa fundamental para conservá-la. Para isso, está sendo feito um mapeamento do território, com a localização dos espaços onde serão plantadas novas mudas. As árvores serão utilizadas exclusivamente para a extração de seus frutos, e não do palmito. E o processo será realizado de maneira estruturada, por meio de manejo sustentável, com o objetivo de promover o repovoamento da Juçara.

“O objetivo é que, daqui a 7 ou 8 anos, essas novas mudas comecem a produzir frutos, e uma cadeia produtiva sustentável seja criada, envolvendo a comunidade e oferecendo ao mercado um produto de qualidade”, conta João Dias.

Além disso, para garantir a conservação da espécie, apenas um terço das frutas produzidas serão colhidas e utilizadas, tanto para a produção da polpa (que se encontra em volta da semente), quanto para o plantio de novas mudas. Os dois terços restantes ficarão nas árvores, de modo a servir de alimento para aves e animais, que vão contribuir para a dispersão da Juçara em outras áreas.

O plantio será realizado com as mudas espalhadas em meio à mata, pois a Juçara não pode ficar exposta diretamente ao sol e precisa ser protegida pela sombra da vegetação nativa para seu desenvolvimento. A ação terá início no próximo mês de outubro, considerando o regime de chuvas. Posteriormente, será estendida para áreas externas à Reserva, envolvendo outros agentes e comunidades, para escalar a cadeia produtiva formada. 

Para o beneficiamento do produto, o Legado das Águas investirá, ainda, na criação de uma casa focada exclusivamente no processo do despolpamento. No curto prazo, a polpa estará disponível para consumo por visitantes e turistas no Legado, mas a meta é produzir para todo o país. “No longo prazo, queremos gerar um produto que seja fruto de uma cadeia produtiva sustentável, gerando valor compartilhado e envolvendo diversos atores em prol da conservação da espécie e, consequentemente, da proteção do bioma”, complementa João.

Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim

O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas. Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.

Informações à Imprensa 

Legado das Águas – Reserva Votorantim – Performa Comunicação 

Laila Rebecca | laila.rebecca@performa.com.br | 12 99679 8331 | 12 3939 2699

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